Alexandre Arraes de Alencar
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ALEXANDRE ARRAES DE ALENCAR
Nasceu em Araripe-Ce, no dia 31 de Fevereiro de 1895, filho de Miguel Arraes Sobrinho e Dona Maria Silvinha de Alencar. Cursou o primário em sua cidade natal e apenas 1 ano de seminário em Fortaleza.
Casou-se com a Sra. Noemi de Alencar e teve oito filhos: Aline, Maria Edneida (Jornalista e Professora), Eldenora, Dr. Miguel Edson (Advogado do Banco do Brasil do Rio de Janeiro), Emanuel (Procurador da República), Tereza, Maria Silvinha e José Arraes Sobrinho.
Trabalhou no Jornal O Povo como telegrafista com o pseudônimo de Aloísio do Amaral e foi um grande líder empreendedor e idealista. Seu sonho era proporcionar o desenvolvimento industrial do Crato e com um capital de 7 contos de Reis fundou a firma Almino Comercio e Industria S.A.
Amante da natureza era profundo conhecedor das riquezas da Serra do Araripe e de todos os seus recursos naturais e minerais fundou o horto Florestal Municipal. Sabia a exata localização de todas as fontes, veios d´água, clareiras e árvores centenárias da localidade.
Era grande orador e incentivador da educação. Tornou-se discípulo de Eça de Queiroz, de quem herdou fortes influências literárias, escreveu sobre as maravilhas da serra do Araripe com tal estilo que chegou a ser comparado com seu mestre literário. Candidatou-se a prefeito e em 27 de Setembro de 1937 assumiu a gestão da Prefeitura de Crato. Mostrou-se bastante hábil em sua administração.
Político querido e respeitado, sempre consultava a opinião pública para buscar atender os anseios da população, fiscalizava pessoalmente todas as atividades do município.
Com muitas novidades implantadas na sua administração não que havia em outras cidades do interior do Nordeste, nasceu a expressão "Só no Crato (mesmo)..." Ou seja, "só o Crato tinha todas essas iguarias" por ser pioneiro em vários aspectos.
Teve grande contribuição na urbanização da cidade do Crato como a construção de praças, dentre elas a Praça Francisco Sá (conhecida popularmente como a praça do Cristo Redentor, por ter um obelisco decorado, a Coluna da Hora, com uma relógio e a imagem de braços abertos do Cristo Ressuscitado para abençoar e em seu gesto abraçar a todos os moradores e visitantes da cidade
Faleceu no dia 15 de Agosto de 1943, na cidade de Crato, ainda como Prefeito Municipal, ficando imortalizado na memória do povo cratense, e foi homenageado tendo o palácio da prefeitura Municipal com seu nome.
Dados Biográficos:
Araújo, Gomes. A cidade de Frei Carlos, Pe. Crato-ce.1971
Aquino, Lindemberg de. Roteiro das Ruas do Crato, Crato-ce.1968
sítios:
https://sonocrato.blogspot.com/
https://acessogeral.blogspot.com/