Maria Albuquerque de Alencar - Pitia
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Maria Albuquerque de Alencar
Filha de Manoel Vieira Albuquerque e de Maria Almino de Alencar. Pitia, como era conhecida nos círculos familiares, nasceu no ano de 1918 (provavelmente, já que não se tem documentos que registrem o seu nascimento). Era a caçula do total 8 filhos do casal Manoel Vieira Albuquerque e de Maria Vieira (como passou a ser tratada após casar-se). a saber:
Aluísio Albuquerque de Alencar -
Anita Albuquerque de Alencar - 1915
Cristina Albuquerque de Alencar -
Almina Albuquerque de Alencar -
Antônio Albuquerque de Alencar - (pai de Jose Orlando, Niura, Nome, Samuel e Maria Alice)
Antonia Albuquerque de Alencar (Dona Nininha) - (Esposa de Jose Loiola de Alencar - Sr. Zezito - e, portanto, mãe de Tais Alencar, Alexandre e Jose Loiola de Alencar Filho)
Noemi Albuquerque de Alencar - 1900 - (Esposa de Alexandre Arraes de Alencar (1895-1943), ex-prefeito da cidade de Crato-CE-1937, filho de Miguel Arraes e de Dona Maria Silvinha de Alencar Arraes)
Pitia
Pitia, teve uma infância e juventude calma, sem incidentes que fossem dignos de nota. Naquela época não havia muito com que se divertir. Quando muito era procurar se entreter mesmo em casa, fabricando suas próprias bonecas de pano com olhos de botão, confeccionar as roupas das bonecas e brincar de dona de casa com as irmãs e primas.
Como era costume da época as famílias mais abastadas garantirem a educação dos filhos em idade educacional primaria ainda em casa através da contratação de professores particulares, acreditamos que, a exemplo de alguns de seus irmãos, Pitia também teve esse tipo de formação inicial.
A mãe também orientava as filhas a ajudarem na lida de lar, contribuindo assim para a manutenção do zelo e da arrumação casa, para que desenvolvesse o senso de responsabilidade e para que se mantivessem ocupadas.
Na adolescência, o bom era visitar os tios ou os avos. Podia-se também ir a missa na Igreja Matriz, sempre acompanhadas de pessoas adultas. Nessa época Pitia era uma menina encantadora e alegre.
O noivado
Já na fase mais adulta aceitou noivado com Joaquim Fulgêncio (Nequinho). Noivado que foi rompido abruptamente.
Pitia já havia comprado seu enxoval de casamento, vinda da Europa (da França, para ser mais exato) antes de descobrir sobre a vida boemia que levava seu noivo, Nequinho. A descoberta desse fato culminou no rompimento do noivado.
O isolamento
Após o rompimento, Pitia tornou-se introspetiva, isolando-se de todos, privando-se de qualquer outra aventura amorosa a partir de então.
Sem contrair matrimonio, assistiu seus irmãos se casarem ou viajarem para outras cidades Brasil afora para estudarem ou trabalharem. Tendo sido a única a permanecer em casa, tornou-se posteriormente herdeira do casarão que pertencia a seus pais, situado no que hoje e a Rua Alexandre Arraes, nº 994 - Araripe-Ceara, onde residiu até o dia do seu falecimento.
Nos últimos anos Pitia vivia mesmo isolada, sem amizades, recebendo apenas visitas de alguns de seus sobrinhos.
O último adeus
Pitia faleceu numa tardinha de quinta-feira, dia 09 de janeiro de 1997, aos 79 anos, sendo sepultada no cemitério local de Araripe, conforme consta de seu registro de óbito.